sexta-feira, 28 de novembro de 2008

 

 

terça-feira, 18 de novembro de 2008

 

Novos Caminhos

Estamos no limiar da primeira década do século XXI, tudo que podemos estar certos sobre esse novo milênio é que em tempos de grandes transformações a mudança é uma constante.

O que parecia realidade em um horizonte distante torna-se, em um piscar de olhos, um personagem a bater em nossa porta, requerendo respostas, atitudes, decisões.

Ao observar nossos alunos percebo que eles, muito mais que nós, em sintonia com essa rápidas mudanças, apresentam respostas e adaptações que nos faltam. Uma geração multifuncional que sendo mais interativa com essa nova programação, sempre nos surpreende durante esse processo de acomodação de uma nova mídia.

Pensemos nos celulares, MP3, MP4, 5, 6,7; nos palm hands, vídeos portáteis, telas de LCD. Podemos afirmar que a realidade econômica pode afastar muitos de nossos alunos dessa realidade, mas esses objetos povoam sues sonhos, fazendo parte do cotidiano dos alunos.

Como educadores ainda resistimos as novidades da pós modernidade, quando se trata do uso desse tipo de tecnologia em nossas salas, abrindo espaço entre o giz e o quadro, temos um vasto campo de debates, de opiniões diversas.

Vamos considerar aqui umas expressões referentes ao uso da tecnologia que estão na “boca do povo”, tendo uma relação muito estrita com essa fronteira de nossa época. Afirmações que traduzem o senso popular, mas que muitas das vezes não são buscadas em suas raízes, nem refletidas ou questionadas, para se buscar o que há por baixo dessas folhagens.

-“A escola está em defasagem com a tecnologia moderna”.

Bem, vamos voltar as nossas orações aos santos que iluminam e protegem o nosso pensar sobre a escola, vamos meditar sobre “são Paulo Freire”, para quem a escola é o local de uma revolução e que poderia transformar a realidade partindo de sua ação transformadora.

Ele afirmava,: “A escola sozinha não fará a revolução, mas sem a escola, nenhuma revolução se fará.” A escola, nesse pensar é o local do debate, do enfrentamento de idéias contrárias e o berço de novas formas de pensar. Durante muitos anos os manguezais foram vistos com um local feio e lamacento, muitos foram aterrados e transformados e lugares mais “bonitos”, hoje se reconhece que o manguezal é o berço de muitas das espécies marinhas, fonte de vida e com uma importância crucial para o ecossistema. O que antes combatíamos, hoje tentamos preservar. Podemos pensar assim, usando esse paralelo para nossas escolas, consideradas atrasadas em relação a tecnologia. Segundo Gadotti , devemos educar para utopia, para o ainda não. O que representa a necessidade de preparar nossos alunos para tomar novos rumos, buscar novas metas, pois esse caminho tomado por nossa sociedade é insustentável, levará fatalmente ao esgotamento dos recursos naturais e a criação de uma ordem de eventos que, no mínimo, tornará a vida bem mais complicada. Vivemos hoje a “Era dos Limites” (J.T. Vieira),sejam eles éticos, morais, ambientais...

Era que mudanças de comportamento implicam a diferença entre vida e morte. Vejamos o combate a Dengue, por exemplo. A antiga convicção pessoal de “meu fundo de quintal”, como região onde minha vontade reina de modo absoluto, não importando a ninguém o que faço nessa área tão minha. Sabemos hoje que, é exatamente nessa are de “fundo” que meus hábitos podem gerar a morte, posso estar criando mosquitos que contaminaram não Sá a mim, mas a meus vizinhos e amigos. Só a educação pode me libertar dessa visão tão perigosa.

São mudanças de mentalidade implantadas pela pós-modernidade, saúde, como muitas outras são concepções comunitárias. Nos reconhecemos como um corpo, onde não posso me considerar saudável e desprezar a saúde de meus próximos. Desafios de rede humana, lançados pela pós-modernidade para nós, novos educadores.

 

Cláudio Aurélio Mangaratiba.


domingo, 16 de novembro de 2008

 

EM DEFESA DA VIDA



Palestra ministrada no projeto Aboto Não.

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