terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Tempo e Verdade
" A VERDADE É FILHA DO TEMPO, NÃO DA AUTORIDADE" - GALILEU GALILEI
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sábado, 11 de fevereiro de 2012
Nos meus próprios labirintos!
Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."
Fernando Pessoa
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Sociedade , Deus e eu!
Deus faz parte de nossas vidas quando acreditamos nele, quando o negamos, quando vivemos como se ele não existisse, quando acreditamos no certo e no errado, quando pecamos, quando não acreditamos em pecado...
Mesmo que Eu não creia em deuses, não vivo só, e ao me relacionar com 98% da população que crê em alguma forma de Deus, ele faz parte de minha vida.
Refletindo sobre o tema:
Como a crença em um Deus Cristão foi marcante para nossa sociedade ocidental?
Mesmo que Eu não creia em deuses, não vivo só, e ao me relacionar com 98% da população que crê em alguma forma de Deus, ele faz parte de minha vida.
Refletindo sobre o tema:
Como a crença em um Deus Cristão foi marcante para nossa sociedade ocidental?
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
O pensamento mítico
http://ciberthought.blogspot.com/2012/02/passagem-do-pensamento-mitico-para-o.html
O pensamento mítico consiste em uma forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que vive: a origem do mundo, o funcionamento da natureza e dos processos naturais e as origens desse povo, bem como seus valores básicos. O mito caracteriza-se sobretudo pelo modo como estas explicações são dadas, ou seja, pelo tipo de discurso que constitui. O próprio termo grego mythos significa um tipo bastante especial de discurso, o discurso fictício ou imaginário, sendo por vezes até mesmo sinônimo de “mentira”.
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Filosofando na Rede - Do Mito ao pensamento filosófico
Confronto dos Deuses - Zeus
Documentário sobre mitologia: Confronto dos Deuses
Sinopse: Desde a Antiguidade, sempre existiu o mito da eterna luta entre o bem e o mal. As diferentes mitologias sempre serviram como guia para cada sociedade, expressando seus valores, crenças e aspirações. Prepare-se para conhecer estes fantásticos mundos: o Labirinto do Minotauro, Thor, Beowulf, Medusa… Prepare-se para conhecer a fúria dos Deuses.
Para quem gostou do vídeo assistido, "Confrontos dos Deuses", que contava o mito de Zeus, e ficou com vontade de ver o restante, pode conferir as partes que faltavam (ou rever o documentário todo).
Leia a crítica asseguir e reflita:
Mito e filosofia
Continuidade ou ruptura?
Delmo Mattos da Silva
Universidade Salgado de Oliveira, Brasil
Pela interpretação tradicional da História da Filosofia, somos persuadidos a crer que a Filosofia emerge entre os Gregos por uma ruptura com o Mito. Não havendo, por assim dizer, uma continuidade dessa forma de se entender a realidade com o afloramento de uma nova atitude frente à realidade puramente racional inaugurada pelos Gregos. Entretanto, existem inúmeras controvérsias quanto a essa interpretação, o que nos leva a crer, por vários motivos, que há evidencias que nos levariam a aceitar uma continuidade significativa do discurso Mítico no interior da Filosofia nascente, e abandonar a difundida tese do "Milagre Grego".
(O "Milagre grego" em nada se aproxima do Mito, são visões totalmente divergentes da realidade, de modo que o acontecimento da filosofia deixa transparecer o testemunho de uma mutação no pensamento.)
Não é fácil, contudo, traçar com precisão uma "fronteira temporal", parafraseando Jaeger, que pudesse nos evidenciar o momento exato de que não mais estaríamos a falar do Mito, mas sim do pensamento racional. Este, porém, seria o sinal para aceitarmos uma provável "conexão orgânica" (continuidade) entre esses dois modos de conhecer a realidade. Contudo, não nos é fácil aceitar de antemão tal evidência, pois sabemos que existem diferenças fundamentais entre Mito (Mythos) e Filosofia (logos). Características que levaram, de fato, os intérpretes da História da Filosofia a sustentarem a tese da descontinuidade entre Mito e Filosofia. Sabemos que a constituição Mitológica, como forma de se entender a realidade, estava enraizada no interior da sociedade grega tão profundamente, que seria até obvio que houvesse uma persistência e confluência na fase inicial da Filosofia.
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