domingo, 30 de junho de 2019

 

CONFUSÃO NUCLEAR



Como as estrelas produzem energia?
Elas usam um processo nuclear . Vamos ver um pouco sobre isso. Primeiro o que é Fusão Nuclear?
Fusão Nuclear é a união de pequenos núcleos atômicos, que formarão um núcleo maior e mais estável. Essa é a fonte de energia e vida das estrelas; um exemplo é o Sol: em seu núcleo ocorrem reações de fusão de hidrogênios originando núcleos de hélio. A fusão é mais fácil com núcleos pequenos porque, uma vez que é necessário haver a colisão e a junção de dois núcleos, a repulsão das cargas positivas desses núcleos será menor. Mesmo assim, é necessária uma energia cinética muito alta para vencer essa repulsão e gerar a colisão.
Fissão nuclear é um processo que ocorre em núcleos atômicos instáveis e pode produzir reações em cadeia capazes de emitir grandes quantidades de energia.Toda a energia proveniente desse tipo de reação surge em decorrência da pequena diferença de massa entre o núcleo original e os novos núcleos formados. Somando-se a massa desses últimos, encontramos menor massa que a massa do primeiro. A essa diferença damos o nome de defeito de massa. A quantidade de energia produzida na fissão nuclear pode ser calculada por meio da famosa relação de Einstein para a energia de repouso:
A vasta quantidade de energia liberada durante o processo de fissão nuclear pode ser usada para a geração de energia nas usinas nucleares. 

A fusão ocorre nas estrelas quando os núcleos de hidrogênio, na forma de gás, são comprimidos pela gravidade atingindo temperaturas de milhões de graus. Para fazer o mesmo na Terra, porém, é preciso confinar esse gás eletricamente carregado (plasma) usando campos magnéticos gerados por máquinas chamadas tokamaks e aquecê-lo. Aqui, o combustível dos reatores seriam duas variantes do hidrogênio: o deutério, que pode ser extraído da água do mar; e o trítio, produzido a partir de núcleos de lítio, cujas reservas no planeta garantiriam o funcionamento das usinas por milhões de anos.
https://www.youtube.com/watch?v=cXarvv2j9WI
https://revistapesquisa.fapesp.br/2011/08/04/a-energia-das-estrelas/

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/fusao-nuclear.htm


sexta-feira, 28 de junho de 2019

 

AS ESTRELAS E SUAS CORRES




AS ESTRELAS E SUAS CORRES


 Basta um olhar atento para o céu noturno, para reparar que as estrelas brilham com diferentes cores diferentes uma brilha com um vermelho extraordinário, completamente diferente de suas vizinhas meio azulada. Enquanto Rigel, na constelação de Orion, e Spica, na constelação da Virgem, são nitidamente azuladas, a estrela mais luminosa do céu – Sirius -, na constelação do Cão Maior, assim como Vega, na constelação da Lira, brilham na cor branco-azulado; algumas são alaranjadas, como Aldebaran, na constelação do Touro, e Arcturus, na constelação do Boieiro; e outras, ainda, são avermelhadas, como Antares, na constelação do Escorpião.
A ESPECTROSCOPIA, é o nome dado a ciência das cores  Com ela podemos analisar a luz de uma estrela e somos capazes de determinar do que ela é feita – e com admirável precisão!


 Notamos também que seus brilhos tem intensidades diferentes, umas possuem um brilho mais intenso, outras não passam de pontinhos pálidos no céu.  A causa disso certamente não é rebeldia ou extravagância estelar, mas uma propriedade física extremamente importante para a Cosmologia. 


Como nos ensina  *Henrique D. Pires Físico da UFMG, as estrelas não são todas idênticas. A temperatura de cada uma está intimamente relacionada com a sua coloração. Estrelas azuis são as mais quentes, as vermelhas as mais frias. No caso de estrelas, "frio" significa temperaturas da ordem de 2000 ou 3000K. Estrelas azuis têm temperaturas de 20000K ou mais. O Sol é uma estrela amarela, de temperatura intermediária, próxima a 6000K.
A identidade de cada estrela vai aos poucos se formando nessa íntima relação entre cor(espectro) e temperatura. Mas ao contrário do que poderíamos crer, essa identidade não é permanente. As estrelas mudam ao longo dos tempos. Nascem e morrem. Passam por transformações admiráveis. 


Durante suas vidas gigantescas (bilhões de anos!) evoluem de tal maneira que as temperaturas também variam. As estrelas novas são as mais quentes, esfriando lentamente ao longo das eras. 


Para saber mais:


http://www.observatorio.ufmg.br/dicas01.htm


https://www.if.ufrgs.br/oei/stars/types_st/types.htm


http://www.zenite.nu/as-cores-das-estrelas/

https://heasarc.gsfc.nasa.gov/nasap/docs/unive2_p/stars_p.html

#TudoSobreUniverso
#Estrelas
#LuzDoSol
#SistemaSolar
#Terra


quinta-feira, 27 de junho de 2019

 

COMO NASCE UMA ESTRELA?


 Não se trata de uma atriz ficando famosa, mas de uma estrela mesmo!
Aqueles pontinhos luminosos no céu à noite, que parecem tão eternos e imutáveis. sabemos que eles nascem e morrem. Convido a você para saber a origem das estrelas. 
As estrelas nascem nas nebulosas, que são imensas nuvens de gás compostas basicamente de Hidrogênio e o Hélio (os elementos mais comuns no Universo). 

Pode haver regiões da nebulosa com maior concentração de gases. Nessas regiões a força gravitacional é maior, o que faz com que ela comece a se contrair. Quando um gás se contrai, ele esquenta (note por exemplo que, ao encher um pneu de bicicleta, a bomba fica quente porque o ar foi comprimido). Por isso a temperatura destes gases vai aumentando. A temperatura final vai depender do tamanho dessa região mais densa. Se houver muito gás a temperatura aumentará o suficiente para "acender" o combustível nuclear e iniciar a fusão do Hidrogênio em Hélio, isso libera muita energia: nasce uma estrela!

PORQUE UMA ESTRELA BRILHA?

No início as estrelas produzem o Hélio a partir do Hidrogênio (H), pela fusão nuclear, que é fundir os núcleos o hidrogênio e transformá-lo em Hélio. Depois o Hélio (He) é queimado produzindo Lítio, e assim por diante. Dessa forma elas vão criando elementos novos. Essas reações ocorrem na região mais central, denominada núcleo. O que mantém as estrelas estáveis é um equilíbrio entre a força gravitacional (que tende a puxar todo o seu conteúdo para o centro) e a pressão (que faz com que os gases se expandem). Quanto maior a temperatura, maior a pressão.
Os tamanhos das estrelas podem ser bem diferentes. O seu diâmetro pode variar de um centésimo do diâmetro do Sol, até mil vezes esse tamanho. Para se ter uma idéia, o diâmetro do Sol é de 1 milhão e 400 mil quilômetros, aproximadamente cem vezes maior que o da Terra.

AS ESTRELA SÃO FEITAS DE HIDROGÊNIO?

Estrelas são formadas por nuvens de gás interestelar, que por sua vez são constituídas por poeira e hidrogênio. A baixas temperaturas, átomos desse elemento se combinam para formar moléculas, dando origem a essas nuvens. Quando completa seu desenvolvimento, a estrela lança o material do qual é feita de volta ao espaço interestelar, enriquecendo o meio no qual novos corpos celestes se formarão. É estranho, mas dá para dizer, mas, tudo o que está em você um dia foi uma estrela. 
Com o tempo, as estrelas explodiram, lançaram os novos elementos químicos no espaço e viraram outros corpos celestes. A nuvem de átomos ficou solta no espaço até que a gravidade juntou-os novamente. A união dos vários elementos formou o Sistema Solar. A Terra e tudo o que está sobre ela, inclusive você, é resultado da fusão disso tudo.
Para saber mais:
http://www.cbpf.br/~martin/CAMS/Estrelas/vidaestrelas.html
https://super.abril.com.br/ciencia/todo-mundo-foi-estrela-um-dia/

https://www.youtube.com/watch?v=2mV54A7vgcI

 

O SOL É NOSSO ASTRO REI, LÁ DISTANTE QUE NEM SEI


Visite :


1 - TUDO O QUE SABEMOS SOBRE AS ESTRELAS, aprendemos primeiro ao observar nossa estrela mais próxima, o Sol. No início do séc. XX, em 1926 Arthur Eddington, um astrofísico britânico fez uma ousada sugestão sobre a origem da energia solar, segundo ele devia ser gerada por um reator nuclear, Influenciado pela mais famosa equação do mundo E = mC2 do físico Albert Einstein.
Hoje sabemos que p sol, inicialmente feito de hidrogênio, mas que as altas temperaturas e a imensa pressão ocasionada pela gravidade, transforma os átomos deste gás em plasma ionizado, no núcleo do Sol sofre transformações semelhantes às que ocorrem na explosão de uma bomba de hidrogênio e, também como nesse caso, passa a emitir radiação principalmente sob a forma de luz e calor,. Ele emite uma pluralidade de ondas eletromagnéticas, de ultravioleta distante, como raios gama, as ondas de rádio, raios-X, raios ultravioletas, luz visível, raios infravermelhos, micro-ondas.


2 - PLANETRETA: QUANTO TEMPO LEVA ALUZ DO SOL PARA CEGAR A TERRA? Essa emissão de luz leva oito minutos para percorrer a distância que separa a Terra do Sol. mas um raio de luz leva milhões de anos, desde sua criação nas reações nucleares, até que possa sair do núcleo do Sol. Essa partícula de fóton fica chocando-se com as partículas de plasma até emergir na superfície brilhante, milhões de anos depois.


3 - COMO É O SOL POR DENTRO? O núcleo solar é uma esfera de raio dez vezes menor que o da própria estrela, suporta todo o peso das camadas externas. Assim é mais compacto que o ferro; entretanto, continua sendo um gás, porque compensa o esmagamento com a sua elevada temperatura: o calor, procurando expandir-se, contém a gravidade da massa acima do núcleo. É nessa região em que a energia é produzida por reações termonucleares.
A cromosfera ou "esfera de cor" é uma camada de gás (principalmente hidrogênio e hélio) que envolve o Sl, é a camada logo acima da fotosfera. Ela tem cor avermelhada e é visível durante os eclipses solares, logo antes e após a totalidade.
Para saber mais:
O sol do passado? http://g1.globo.com/…/observator…/post/o-sol-do-passado.html
O sol do futuro?
https://brasil.elpais.com/…/…/ciencia/1533139404_484597.html
Vídeo recomendado:
(Novas pesquisas sobre o Sol) https://www.youtube.com/watch?v=3IyymdilDAY
(Como nasce uma estrela) https://www.youtube.com/watch?v=agrJHUe9aHA&t=875s

quarta-feira, 26 de junho de 2019

 

NOSSO ENDEREÇO NO COSMO?


1 - ONDE MORAMOS? A resposta a essa pergunta já foi : No centro do Universo! E uma época onde acreditávamos que tudo girava ao nosso redor. Hoje, muito mais conscientes de nossa posição humilde no cosmo, e vivemos em um pequeno planeta (Pequeno mesmo…) situada a 8 minutos luz do Sol. Também sabemos ser a Terra um dos menores entre os oito outros planetas a dançar no Sistema Solar. Ela mede um ano luz de diâmetro. Esse Sistema tem a estrela Sol como centro de massa, O Sol que é um pontinho , em relação às estrelas grandes, gigantes e supergigantes que conhecemos. Habitamos um dos braços da periferia da Via Láctea,(Ela tem um diâmetro de 100.000 anos luz) sendo uma galáxia formada por 200 bilhões de estrelas.



2 - VIAGENS ESTELARES: Depois do Sol, a estrela mais perto de nosso planeta chama-se Próxima Centaurus, que  está a, mais ou menos, 4 anos-luz.  Uma possível viagem interestelar, com a velocidade que temos hoje em nossos instrumentos mais rápidos , a nave Voyager 1, que viaja hoje a uma velocidade de de 60.000 km por hora, levaríamos 75.000 anos para percorrer essa distância que separa o Sol dessa estrela mais próxima.
Temos que aceitar que a nossa tecnologia atual ainda não nos permite viajar entre as estrelas, porém podemos alcançá-las de outro modo. Os radiotelescópios têm ajudado a "visitar"  de modo bem real essas outras estrelas de nossa galáxia e também de outras galáxias distantes.
Devemos imaginar que, para um futuro próximo, a descoberta de outros meios de propulsão para alcançarmos outras estrelas, ou uma outra forma humana de viajar para além do nosso sistema solar poderá ser possível. Talvez uma fusão entre homem e máquina, o que tornaria possível nossa sobrevivência todo esse tempo, que é necessário, para as visitas a outros sistemas estelares.


3 - NOSSO PRÓPIO BURANO NEGRO: Outros aspectos  que devemos considerar em nossa galáxia são o seu movimento e sua forma espiral, se assemelham ao movimento da água em um recipiente do qual a rolha foi retirada de seu centro, a água forma um redemoinho bem como  esses braços das espirais de nossa galáxia.
Isso sempre impressionou os nossos astrônomos.  Depois de décadas de observações, descobriram evidências de um Buraco Negro supermassivo no meio dela, que ficou conhecido como Sagitário A*.

PARA SABER MAIS:
Galeriadometeorito.com
https://www.galeriadometeorito.com/2015/11/como-sabemos-o-formato-da-nossa-galaxia.html

A Física do Universo:
http://www.hugo.pro.br/astr

terça-feira, 25 de junho de 2019

 

MAIS UM POUCO SOBRE A DISTÂNCIA ENTRE AS ESTRELAS





1 - O UNIVERSO É UMA GRANDE MÁQUINA DO TEMPO. Tudo que estudamos do universo é sempre a luz das estrelas e galáxias distantes que chegam até nós. Luz, no seus mais variados comprimentos de ondas. Não apenas no que chamamos “Luz Visível”, mas todas a outras formas de luz (Infravermelho, Raios x, Ondas de Rádio…) A luz é extremamente: a velocidade da luz é 300000 km/s, uma velocidade com a qual é possível dar 7,5 voltas em torno da Terra em no tempo que você leva para piscar.
Vamos pensar nas distâncias estelares. O Sol é a nossa estrela mais próxima, à distância entre a Terra e o Sol é de 150.000.000km e a luz percorre essa distância em 8 minutos. O que significa que, quando vemos o Sol, não vemos como ele é neste instante, mas como ele foi a 8 minutos atrás. Tudo que vemos no céu tem um tempo de atraso, esse tempo é o que a luz gasta para percorrer essa distância que nos separa do que olhamos. A velocidade de 300.000 Km por segundo faz da Luz a maior velocidade possível em nosso universo. Por isso, ela é usada como referência para as distâncias estelares. Chamamos de um ano-luz, a distância que a luz percorre durante o intervalo de um ano terrestre, que é a distância de 9,5 trilhões de quilômetros. Note que o ano-luz é uma unidade de distância, e não de tempo.



2 - LEVARIA 75.000 ANOS PARA CHEGAR A ESTRELA MAIS PRÓXIMA DE NÓS. Depois do Sol, é a estrela mais próxima de nós fica na constelação de Centaurus, chamada Próximo Centaurus, o que se localiza a aproximadamente 400 trilhões de quilômetros.Para chegar a essa estrela, a luz demora 4,5 anos. Dizemos que Próximo Centaurus está 4,5 anos luz de distância da Terra.
Se usarmos a nossa nave espacial mais veloz, a Voyager 1, que chega até a velocidade de 60 mil km por hora, para viajar entre a Terra e a Próxima Centaurus, um viajante demoraria 75.000 anos para chegar lá. Não temos ainda condições para cumprir esta distância de 4 anos-luz no tempo de uma existência humana.
A estrela mais brilhante do céu noturno, Sírius, está a 8 anos-luz de distância, o que significa que quando enxergamos Sírius a vemos como era 8 anos atrás. A nebulosa de Orion, uma região de formação estelar visível a olho nu como uma pequena nebulosidade acima das Três Marias, na constelação de Órion, está a 1500 anos-luz da Terra. Portanto, nós vemos a nebulosa de Orion como ela era há 1500 anos, mais ou menos na época da queda do Império Romano. Qualquer evento que tenha acontecido nebulosa de Órion daquela época para cá não pode ser observado por ninguém, pois a luz desses eventos não pode ainda nos alcançar.



3 - CONSIDERE O QUÃO PERTO ESTAMOS DE NOSSA ESTRELA. Partindo da distância entre o Sol e a Terra, podemos comparar com a distância do diâmetro de nosso próprio sistema solar, que é de aproximadamente 1 ano-luz.
Se usássemos a velocidade da luz para atravessar todo o nosso sistema solar, demoraríamos um ano inteiro para fazer isso. Compare a distância entre a Terra e o Sol, que é de 150 milhões de quilômetros, e que a luz demora apenas 8 minutos para percorrer, com o diâmetro de todo nosso sistema solar, que é de um ano luz, ou seja, 9,5 trilhões de quilômetros. Considere o quão perto estamos de nossa estrela comparando com o diâmetro de todo o sistema solar.
PARA SABER MAIS:
http://www.if.ufrgs.br/~fatima/ead/tempo-e-distancia.htm
https://super.abril.com.br/…/como-se-mede-a-distancia-ate-…/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/f…/medindo-estrelas.htm

segunda-feira, 24 de junho de 2019

 

Distâncias estrelares



1 - Quando falamos sobre as distâncias entre as estrelas, nossas unidades de medidas não nos servem muito bem.
Vamos usar como medida, a distância entre o Sol e a Terra, que é de 150 milhões de quilômetros. A Terra se encontra em um ambiente favorável à vida, e é esta distância da estrela que permite a existência de água líquida, chamada zona habitável.



2 - Quando buscamos vida em planetas extra-solares, ou seja, planetas que orbitam outras estrelas de nossa galáxia, buscamos esta região de distância dessa estrela para definir a busca por planetas habitáveis. Sabemos que a nossa forma de vida depende da temperatura. Em regiões mais frias, a água permanece sólida; em regiões mais quentes, acontece o contrário, a água se evapora dando origem a nuvem, mas não possibilitando a existência de vida.

3 - Usando a foto das constelação de escorpião tirada por Por Torsten Brongerderivative (1) nos remete a estrelas que distam da Terra mais 8.000 anos luz, como é o caso da pequena HR 6142. Segundo a UFRGS, o Diagrama de Hertzsprung-Russell, daí sigla HR, foi publicado independentemente pelo dinamarquês Ejnar Hertzsprung (1873-1967), em 1911, e pelo americano Henry Norris Russell (1877-1957), em 1913, como uma relação existente entre a luminosidade de uma estrela e sua temperatura efetiva.
Na foto (3) notamos que as estrelas não se distribuem igualmente nele, mas se concentram em alguns partes. A maior parte das estrelas está alinhada ao longo de uma estreita faixa na diagonal que vai do extremo superior esquerdo (estrelas quentes e muito luminosas), até o extremo inferior direito (estrelas frias e pouco luminosas). Explica o gráfico o,professor Ejnar Hertzsprung(Premio Nobel 1937) Essa faixa é chamada seqüência principal. O fator que determina onde uma estrela se localiza na seqüência principal é a sua massa: estrelas mais massivas são mais quentes e mais luminosas.

Para saber mais:
(1)Por Scorpius_constellation_map.png: Torsten Brongerderivative work: Kxx (talk) - Scorpius_constellation_map.png, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=10886415

(2) Hertzsprung-Russell, conhecido como diagrama HR, foi publicado independentemente pelo dinamarquês Ejnar Hertzsprung (1873-1967), em 1911, e pelo americano Henry Norris Russell (1877-1957), em 1913, como uma relação existente entre a luminosidade de uma estrela e sua temperatura efetiva.
(3) https://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Norris_Russell

sábado, 22 de junho de 2019

 

A CONSTELAÇÃO DE ESCORPIÃO

A CONSTELAÇÃO DE ESCORPIÃO
(https://www.instagram.com/p/BzCjXtiF7k5/?igshid=1ofrg3h0byuvj)



1   – A CONSTELAÇÃO DE ESCORPIÃO: Facilmente visível no inverno e outono em terras brasileiras,  É uma das que mais se destaca de todas as 88 constelações que povoam nosso céu. Sendo visível tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul.
Notável por sua forma e pela riqueza em estrelas disponíveis à observação. Seu nome original é Scorpius, (em latin), sempre surpreendeu aqueles que já se dedicaram à astronomia nos últimos milhares de anos.





2   – A MITOLOGIA GREGA:
Segundo o site:observatorio da u f m g, a constelação de Escorpião foi identificada como tal, tanto pelos gregos, quanto pelos egípcios e os  persas.
Mas foi da mitologia grega a lenda mais bonita para a constelação.
Diz a lenda que o escorpião, animal enviado por Ártemis, para matar Órion. Quando  observarmos o céu, nessa época do ano, vemos que a constelação de Órion se põe, enquanto que as estrelas de Escorpião nascem no outro céu, como se correcem uma da outra.




3   – PLANETRETA: ANTARES VERSUS  MARTE:
Antares é a estrela mais conhecida da constelação de Escorpião.
Uma estrela super-gigante vermelha, com um diâmetro de mais de 800 vezes o diâmetro do nosso Sol.
Situando-se a uma distância de aproximadamente 600 anos-luz de nós.
É classificada como um a estrela de primeira magnitude.
O nome ´Antares´ significa ´Rival de Marte´ . Essa  rivalidade entre os dois, se deve a eles serem os objetos mais avermelhados do céu,. Motivo pelo qual são frequentemente confundidos.
Mas, cá entre nós, essa rivalidade só existe mesmo em nosso céu, aos nossos olhos. Mas  Marte, que 55 milhões de quilômetros de distância,  ter a mesma grandeza que Antares, que é uma estrela, , a 600 anos-luz daqui, e que é  realmente monumental.
Classificar Antares de gigante é pouco.
Os astrônomos a chamam de super-gigante vermelha.
Antares é mais de dez mil vezes mais luminosa que o Sol, mas está (sorte nossa!) 37 milhões de vezes mais longe ela ocupa a posição 14 no ranking das estrelas mais brilhantes.Deixando nosso planetinha, chamado Senhor da Guerra, no chinelo. 

PARA SABER MAIS:
https://astronomiareal.wordpress.com/2017/01/18/constelacao-de-escorpiao-e-sua-principal-estrela-antares/
http://www.zenite.nu/antares-a-dama-de-vermelho/
Foto : http://www.mundodigital.net.br/index.php/destaque/11416-foto-da-nasa-mostra-a-espetacular-constelacao-de-escorpiao

 

O DIA MAIS CURTO DO ANO: Solstício de Inverno!


É o instante em que o hemisfério norte da Terra está inclinado cerca de 23,5º na direção do Sol, fazendo com que o planeta receba mais raios solares, mais calor do que o hemisfério sul. Assim quando comemoramos o Inverno aqui no Brasil, os EUA estão iniciando o Verão.

O termo “solstício” tem a sua origem no latim solstitius que significa: "travar o movimento diário de afastamento ao plano equatorial e "estacionar" ao atingir a sua posição mais alta ou mais baixa no céu local". Aos nossos olhos humanos, o Sol parece deter-se no céu. Ele acontece graças aos fenômenos de translação do planeta ter o seu eixo inclinado, graças a isto a luz solar é distribuída de forma desigual entre os dois hemisférios.

Teremos o dia mais longo, e por consequência, a noite mais curta do ano. O que se dará às 16.54 em ponto desta sexta-feira, 21 de junho, e aqui no Brasil, será às 14: 53 minutos, devido ao fuso horário. O momento astronômico que marca o início de verão no hemisfério norte será muito comemorado Em Stonehenge, na Inglaterra, esperam-se milhares de pessoas para as tradicionais celebrações.

Para Sabem Mais: https://brasil.elpais.com/…/…/ciencia/1529588401_174706.html
https://osegredo.com.br/solsticio-de-inverno/

quinta-feira, 20 de junho de 2019

 

Tudo Sobre o universo


OS SATÉLITES GALILEANOS - CALISTO
1 –  É A TERCEIRA MAIOR LUA DO SISTEMA SOLAR e a segunda maior do planeta Júpiter, é um satélite de Júpiter, descoberta em 7 de janeiro de 1610 por Galileu Galilei, com uma superfície de gelo e rocha fortemente crivada, é 2,6 vezes menor que a Terra, e é cerca de 289 vezes menor que o nosso Sol. A orbita desta lua é a 1,2 milhão de quilômetros distante do seu planeta, Júpiter. Um dia em Calisto é de cerca de 17 dias terrestres, a mesma quantidade de tempo que leva Calisto para orbitar Júpiter uma vez. A sonda Galileo da NASA detectou uma atmosfera fina de dióxido de carbono, ou exosfera, em Calisto. Pesquisas posteriores determinaram que a Calisto tem hidrogênio e oxigênio em sua atmosfera, também encontrou dióxido de carbono na superfície. Muitas naves espaciais da NASA observaram Calisto incluindo Pioneer, Voyager, Galileo, Cassini, Novos Horizontes, Juno e Hubble.

2- PLANETRETA: A LUA NA FICÇÃO> Júpiter e suas luas são temas populares para escritores de ficção científica e Calisto não é exceção. Ele aparece em vários livros Na década de 1930, o escritor Harl Vincent tinha a Terra e Calisto em guerra em seu romance "Calisto at War", o romance de 1940 de Isaac Asimov, "A Ameaça de Callistan", descreve Calisto como tendo uma atmosfera de dióxido de carbono e oxigênio com lagos e vegetação, além de uma armadilha mortal repleta de lagartas gigantes, a lua recebe uma menção no romance “Farmer in the Sky”, de Robert A. Heinlein, de 1950. Lin Carter criou uma série de oito livros na década de 1970, chamada de série Calisto. Os livros mostravam um soldado que foi teleportado para Calisto, onde ele encontrou uma antiga civilização humana. No livro, Calisto é como a Terra, mas algum tipo de ilusão faz com que pareça inabitável para pessoas de fora. A lua também é destaque em vários outros livros, incluindo: A série “Bio of a Space Tyrant” de Piers Anthony, "Calisto: Espaço Distópico" por Rob Lopez, "The Rowan", de Anne McCaffrey, "A Guerra Tranquila", de Paul J. McAuley.

3 – "NOSSO LAR?" : Human Outer Planets Exploration (Exploração Humana nos Planetas Exteriores), Nome da missão que a NASA conduziu em 2003, que começou com um estudo conceitual, relativo ao futuro da exploração humana do sistema solar exterior. O local escolhido foi Calisto. Proposta era construir uma base na superfície de Calisto que poderia produzir combustível para posterior exploração do Sistema Solar. O que Poderia facilitar a exploração remota de Europa, ou ser o local ideal para uma estação intermediária prestando serviços a espaçonaves rumo a locais mais distantes do Sistema Solar, utilizando a gravidade assistida de um sobrevoo em Júpiter após decolar de Calisto. A NASA disse que uma tentativa de uma missão tripulada para Calisto poderia ser possível na década de 2040.

Para saber mais: https://solarsystem.nasa.gov/moons/jupiter-moons/callisto/overview/

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Assinar Postagens [Atom]